Avaliação da elastografia em nódulos mamários
comparação entre técnicas quantitativas e semi-quantitativas
Palavras-chave:
Elastografia, Lesões mamárias, Precisão diagnósticaResumo
INTRODUÇÃO: A ultrassonografia, desde sua introdução na prática clínica na década de 1970, tem sido uma ferramenta crucial para diagnósticos médicos. O desenvolvimento contínuo, como o Doppler e a elastografia, tem proporcionado novas formas de avaliação não invasiva das propriedades dos tecidos. A elastografia, em particular, utiliza a mudança na elasticidade dos tecidos para oferecer informações qualitativas e quantitativas para o diagnóstico, sendo de especial interesse devido à sua ampla disponibilidade e custo relativamente baixo. OBJETIVO: Este estudo revisa a técnica de elastografia por ultrassom, explorando seus potenciais aplicações na diferenciação de lesões mamárias benignas e malignas, bem como suas limitações. MÉTODOS: O estudo é uma revisão narrativa da literatura disponível sobre elastografia mamária, analisando estudos que investigaram a eficácia dessa técnica na caracterização de lesões mamárias. São considerados diferentes sistemas de pontuação, critérios e métodos de avaliação da elastografia, bem como estudos que utilizam tanto elastografia de tensão (SE) quanto elastografia de ondas de cisalhamento (SWE) para avaliar lesões mamárias. RESULTADOS: A elastografia mamária demonstrou ser eficaz na diferenciação entre lesões benignas e malignas, particularmente em casos de lesões indeterminadas na ultrassonografia convencional. A combinação de ultrassonografia convencional com elastografia, juntamente com análises semiquantitativas, mostrou melhorias significativas na precisão diagnóstica. DISCUSSÃO: Apesar de sua eficácia, a elastografia enfrenta algumas limitações técnicas, como a falta de uniformidade nos sistemas comerciais e a subjetividade nas medições. No entanto, seu potencial clínico promissor a torna uma área de pesquisa ativa em diversas áreas médicas. CONCLUSÃO: A elastografia mamária é uma ferramenta útil na diferenciação de lesões mamárias benignas e malignas, especialmente em casos de lesões indeterminadas na ultrassonografia convencional. A combinação com ultrassonografia convencional e análise semiquantitativa pode melhorar significativamente a precisão diagnóstica. No entanto, a elastografia pode ter limitações em lesões classificadas como BI-RADS 4, e a decisão de biópsia ainda deve ser baseada em uma avaliação clínica abrangente.