Ultrassonografia na doença hemolítica perinatal

Autores

  • Antonio Gadelha da Costa Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Spectro Imagem - Clínica de Ultrassonografia e Diagnóstico por Imagem de Campina Grande
  • Patricia Spara Gadelha Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Spectro Imagem - Clínica de Ultrassonografia e Diagnóstico por Imagem de Campina Grande
  • William Ramos Tejo Neto Universidade Federal da Bahia
  • Francisco Mauad Filho Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

hidropsia fetal, ultrassonografia, efeito doppler

Resumo

A doença hemolítica perinatal ocorre quando algum fator antigênico do grupo sanguíneo do feto, inerente ao pai, não é reconhecido pela mãe. A transfusão materno-fetal antes ou durante o parto pode desencadear reação imunológica na mãe. Esta reação imune também pode ocorrer por meio de transfusão sanguínea. Dependendo do grau antigênico e da quantidade e tipo de anticorpo envolvido, a passagem transplacentária pode levar a doença hemolítica no feto e no neonato. A doença hemolítica perinatal não diagnosticada e não tratada pode levar a morbidade e mortalidade perinatal. Os fetos com risco de anemia grave são identificados com base na história obstétrica e nos níveis séricos de anticorpos maternos. A amniocentese para a determinação dos níveis de bilirrubina no líquido amniótico foi utilizada para determinar a gravidade da hemólise fetal. Entretanto, este procedimento determina riscos para o feto. A dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal, por meio do pico de velocidade sistólica, tem sido utilizada para a detecção de anemia fetal grave, por ser método não invasivo e com alta sensibilidade e especificidade. Neste contexto, realizamos revisão sobre doença hemolítica perinatal, com ênfase nos métodos diagnósticos.

Downloads

Publicado

01-09-2010

Como Citar

1.
Costa AG da, Gadelha PS, Tejo Neto WR, Mauad Filho F. Ultrassonografia na doença hemolítica perinatal. RBUS [Internet]. 1º de setembro de 2010 [citado 18º de janeiro de 2025];9(13):39-42. Disponível em: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/41