A contribuição da ultrassonografia 2D e do Doppler no diagnóstico e acompanhamento da neoplasia trofoblástica gestacional persistente

Autores

  • Fernando Castro Morais Schola Fértile
  • Jonatha Fonseca Lopes Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
  • Lívia Maria Oliveira Salviano Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
  • Valdivina Eterna Falone Schola Fértile
  • Waldemar Naves do Amaral Schola Fértile; Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
  • Waldemar Naves do Amaral Filho Maternidade Dona Íris

Palavras-chave:

neoplasias trofoblásticas gestacionais, ultrassonografia, diagnóstico, ultrassonografia doppler

Resumo

OBJETIVO: Descrever a contribuição da ultrassonografia 2D e do Doppler no diagnóstico e acompanhamento da neoplasia trofoblástica gestacional persistente (NTGp). MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão de literatura. Foram pesquisadas as bases de dados on-line PubMed e BVS por artigos publicados nos últimos 5 anos com as seguintes palavras – chaves: gestational trophoblastic disease e ultrasonography, Doppler e gestational trophoblastic disease/diagnostic imaging* e ultrasonography/methods. Dezenove artigos foram recuperados. Após leitura dos resumos, 11 foram escolhidos para compor essa revisão. RESULTADOS: A adoção da ultrassonografia como rotina no 1º trimestre gestacional tem permitido o diagnóstico precoce da NTGp antes de mudanças hidrópicas significativas. O estadiamento feito com a dopplerfluxometria pélvica tem sido fundamental na avaliação da escolha do tratamento antineoplásico e no acompanhamento da resistência aos quimioterápicos. Acredita-se que um índice de resistência menor que 0,4 e um índice de pulsatilidade menor que 1,5 sejam indicativos de uma artéria uterina de baixa resistência, típica da NTGp. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ultrassonografia continua sendo o exame de primeira linha no diagnóstico e acompanhamento da NTGp. Quando combinada com a dopplerfluxometria torna-se útil tanto na avaliação inicial quanto no acompanhamento da resposta ao tratamento e detecção de recidiva.

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Publicado

01-09-2017

Como Citar

1.
Morais FC, Lopes JF, Salviano LMO, Falone VE, Amaral WN, Amaral Filho WN. A contribuição da ultrassonografia 2D e do Doppler no diagnóstico e acompanhamento da neoplasia trofoblástica gestacional persistente. RBUS [Internet]. 1º de setembro de 2017 [citado 18º de janeiro de 2025];(23):17-21. Disponível em: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/148

Edição

Seção

Artigos de Revisão