Malformações fetais em gestante usuária de drogas ilegais

caso clínico

Autores/as

  • Heloisa Helena Ferreira Borges Schola Fértile
  • Marília Moreira de Melo Silva Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Waldemar Naves do Amaral Schola Fértile; Universidade Federal de Goiás (UFG)

Palabras clave:

malformações fetais, gravidez e drogas ilegais, cocaína, crack, maconha

Resumen

Tem sido cada vez mais frequente o diagnóstico de anomalias congênitas fetais através da ultrassonografia realizada na gestação. Encontra se estimado que cada dia uns 250 a 650 fetos são expostos a cocaína e outras drogas. Anomalias ou malformações causadas pela ação da cocaína durante a gestação (teratogênicas) também já foram detectados entre gestantes – usuárias. Isso mostra que a cocaína tem uma ação tóxica direita sobre o desenvolvimento fetal. CASO CLÍNICO: Paciente de 28 anos, Gesta 6, Partos 2, Abortos 3, com historia de alcoolismo crônico e usuária de substancias ilícitas desde os 19 anos de idade. Seu primeiro USG identifica feto com 17 semans pela biometria fetal, com coluna cervical não continua, presença de massa abdominal mal definida, dilatação dos ventrículos cerebrais laterais, abaulamento na região frontal e circunferência torácica mal definida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os fetos expostos a drogas no período perinatal, podem apresentar efeitos variados em todos os sistemas e órgãos, todos relacionados ao alto poder de vasoconstricção e a roturas vasculares produzidos pela cocaína. Isto provoca no neonato atraso motor e cognitivo, dificuldades de atenção, redução na capacidade de habituar se, diferentes reações verbais, prematuridade, convulsão e diversas malformações nas diferentes estruturas do organismo como: estruturais, oftalmológicas, cardiovasculares e cerebrais.

Publicado

2014-03-01

Cómo citar

1.
Borges HHF, Melo Silva MM, Amaral WN. Malformações fetais em gestante usuária de drogas ilegais: caso clínico. RBUS [Internet]. 1 de marzo de 2014 [citado 18 de enero de 2025];(16):59-63. Disponible en: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/83