Prevalência de neuroma de Morton diagnosticado por ultrassonografia em uma clínica de referência em Goiânia-GO, Brasil no ano de 2017

Autores/as

  • Carolline Matos
  • Domingos Moura Júnior
  • Hebe Moura
  • Rafael Matos
  • Rafael Fleury

Palabras clave:

neuroma de Morton, metatarsalgia, ultrassonografia, pé, espaço intermetatarsal

Resumen

OBJETIVOS: Demonstrar a prevalência de neuroma de Morton diagnosticado por ultrassonografia em 2017 em uma clínica de referência em Goiânia-Goiás e a qualidade desse exame para o diagnóstico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo transversal em que foram avaliados 861 exames de ultrassonografia de ombro realizados no período de Janeiro a Dezembro de 2017 em pacientes de ambos os sexos. RESULTADOS: O neuroma de Morton esteve presente em 228 exames. Destes, 85,6% eram de mulheres e 14,4%, de homens. A média de idade dos pacientes era de 56,6 anos. 74 pessoas tiveram lesões no pé direito, 88 tiveram no pé esquerdo e 116 tiveram lesões bilaterais. Quanto à localização, 25,9% tiveram neuroma no segundo espaço intermetatarsal, 42,1% no terceiro espaço e 39,9% no segundo e terceiro espaços simultaneamente. Quando correlacionada a metatarsalgia de Morton com outras patologias, 67 pacientes também tinham bursite intermetatarsal, 21 tinham hallux valgus e 85 tinham fasciíte plantar. Não foram relatadas lesões no redondo menor. CONCLUSÃO: A ultrassonografia é um método confiável para diagnóstico de neuroma de Morton. Houve uma alta prevalência desse tipo de lesão na ultrassonografia (32,28% dos exames de pés realizados em 12 meses) com maior acometimento de mulheres. O local mais afetado foi o terceiro espaço intermetatarsal e, em relação ao pé mais afetado, predomina o acometimento bilateral.

Publicado

2019-09-01

Cómo citar

1.
Matos C, Moura Júnior D, Moura H, Matos R, Fleury R. Prevalência de neuroma de Morton diagnosticado por ultrassonografia em uma clínica de referência em Goiânia-GO, Brasil no ano de 2017. RBUS [Internet]. 1 de septiembre de 2019 [citado 18 de enero de 2025];27(27):14-20. Disponible en: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/205