Incidência da persistência do ducto arterioso em unidade neonatal e a necessidade de tratamento
Palabras clave:
persistência do canal arterial, tratamento específico, incidênciaResumen
INTRODUÇÃO: O canal arterial é uma estrutura que conecta a crossa da aorta com o artéria do tronco pulmonar. Em condições normais, em recém-nascidos termos e em até 90% dos maiores de 30 semanas de idade gestacional, o canal arterial tende a fechar até 72 horas de vida. Quando o ducto permanece aberto após 72 horas de vida, considera-se persistência do canal arterial (PCA). OBJETIVO: Avalia a incidência a persistência do canal arterial e sua necessidade de tratamento específico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, transversal, realizado através da seleção de prontuários de recém-nascidos internados na unidade neonatal do HMDI (Hospital e Maternidade Dona Íris) de janeiro a dezembro de 2017. RESULTADOS: Foram realizados 307 atendimentos, na referida maternidade, na unidade neonatal no ano de 2017, sendo excluídos 96 que não fizeram ecocardiograma (ECO), seis que possuíam cardiopatia complexa, 14 que só possuíam ECO com PCA com menos de 72 horas de vida e seis que possuíam o primeiro ECO sem PCA com mais de 21 dias de vida. Desses pacientes possuíam ECOS úteis 185 pacientes, dos quais 56 tinham < 32 semanas, 129 >32 semanas. Dos menores ou igual 32 semanas 24 possuíam PCA, sendo que três necessitaram de tratamento específico. Dos >32 semanas 21 possuíam PCA, sendo que um precisou de tratamento específico. CONCLUSÃO: A importância de realizar um ecocardiograma com mais de 72 horas de vida e avaliar as repercussões clínicas da patologia em questão, a persistência do canal arterial, para avaliar a necessidade de tratamento específico. A incidência total do PCA na nossa unidade neonatal foi de 24,3%. A incidência nos neonatos com idade gestacional < 32 semanas foi de 42,8%. A incidência nos > 32 semanas foi de 16,2%. A necessidade de tratamento total foi de 8,8%. A necessidade de tratamento específico nos < 32 semanas foi de 12,5%. A necessidade de tratamento específico nos > 32 semanas foi de 4,7%.