n. 20 (2016): Revista Brasileira de Ultrassonografia

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“Gerenciar o público, o coletivo, o privado e o individual entendendo que são distintos é uma arte”.
O individual remete ao “meu”, que indica relação pura do “Eu” para “Comigo mesmo”. Neste sentido, as decisões são exclusivamente minhas, e quanto as responsabilidades de mérito ou demérito respondo “Eu”, pois a gerência é minha.
O coletivo, que é de âmbito privado, estabelece a relação dentro de um grupo de pessoas e deste para com os outros agrupamentos. As posições agora são de interesse deste, e as responsabilidades de sucesso ou fracasso são do mesmo. O gestor aqui fala em nome do grupo, dedicando suas ações em nome daquele, não devendo fazer deste formato um benefício pessoal.
O público representa o povo e, em nome dele, deve dispensar o de melhor na amplitude e plenitude. O “nosso” substitui o “Eu”. Os dirigentes, na democracia, precisam se dedicar a farda e ao fardo daquele objetivo e jamais fazer da “coisa pública” benesses para o “Eu”.
O Brasil vivencia uma crise moral, ética, legal, financeira...., em especial pelos dirigentes promoverem uma mistura dos três conceitos, tratando a coisa coletiva e pública como sendo de propriedade dos mesmos.
Na RBUS tem-se percorrido o caminho coletivo trazendo o benefício da produção científica ao ultrassonografista brasileiro, com olhar principal para os artigos de casuística que promovem melhoria permanente junto ao “Qualis”.
Assim, como princípio de cidadania, aquele que se dedica ás gestões coletivas ou públicas deve trabalhar em nome da “farda”, e nunca fazer com que a “farda” lhe traga benefício, o que caracteriza “indecência” no sentido mais inteiro da palavra.

Publicado: 01-03-2016

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