A contribuição da ultrassonografia 2D e do Doppler no diagnóstico e acompanhamento da neoplasia trofoblástica gestacional persistente
Palavras-chave:
neoplasias trofoblásticas gestacionais, ultrassonografia, diagnóstico, ultrassonografia dopplerResumo
OBJETIVO: Descrever a contribuição da ultrassonografia 2D e do Doppler no diagnóstico e acompanhamento da neoplasia trofoblástica gestacional persistente (NTGp). MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão de literatura. Foram pesquisadas as bases de dados on-line PubMed e BVS por artigos publicados nos últimos 5 anos com as seguintes palavras – chaves: gestational trophoblastic disease e ultrasonography, Doppler e gestational trophoblastic disease/diagnostic imaging* e ultrasonography/methods. Dezenove artigos foram recuperados. Após leitura dos resumos, 11 foram escolhidos para compor essa revisão. RESULTADOS: A adoção da ultrassonografia como rotina no 1º trimestre gestacional tem permitido o diagnóstico precoce da NTGp antes de mudanças hidrópicas significativas. O estadiamento feito com a dopplerfluxometria pélvica tem sido fundamental na avaliação da escolha do tratamento antineoplásico e no acompanhamento da resistência aos quimioterápicos. Acredita-se que um índice de resistência menor que 0,4 e um índice de pulsatilidade menor que 1,5 sejam indicativos de uma artéria uterina de baixa resistência, típica da NTGp. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ultrassonografia continua sendo o exame de primeira linha no diagnóstico e acompanhamento da NTGp. Quando combinada com a dopplerfluxometria torna-se útil tanto na avaliação inicial quanto no acompanhamento da resposta ao tratamento e detecção de recidiva.