Impacto dos métodos de imagem na adenomiose
Palavras-chave:
ultrassonografia, adenomiose, ressonância magnéticaResumo
A adenomiose trata-se de uma patologia ginecológica benigna caracterizada pelo achado de glândulas e estroma endometriais na intimidade do miométrio, associados ou não à hipertrofia e hiperplasia miometrial. Atualmente, é de fundamental importância o diagnóstico precoce da adenomiose devido a sua crescente associação com a infertilidade em mulheres na idade fértil. A incidência da adenomiose mostra que 10-20% das mulheres da população geral e até 60% das mulheres acima dos 40 anos podem desenvolver esta condição. A ultrassonografia transvaginal é a primeira escolha como método de imagem para investigação da dor pélvica ou alterações menstruais. A utilização da ultrassonografia (USG) transvaginal é efetiva no diagnóstico da adenomiose devido à resolução da imagem obtida nos avançados aparelhos da atualidade. É necessário considerável treinamento e capacidade do examinador, tendo em vista este método ser operador-dependente. Vale ressaltar que a presença de outras anormalidades, como miomas e endometriose podem dificultar os achados e até confundir o diagnóstico, logo, é importante o auxílio da ressonância magnética. O diagnóstico definitivo somente é firmado mediante a análise histopatológica do miométrio. Esse artigo visa revelar as mais novas evidências na acurácia do diagnóstico da adenomiose através dos métodos de ultrassonografia e ressonância nuclear magnética.