NEUROSSONOGRAFIA PÉLVICA
UMA NOVA FERRAMENTA NO DIAGNÓSTICO E CONTROLE DA ENDOMETRIOSE DO PLEXO LOMBO-SACRO E NERVO CIÁTICO, UMA VISÃO ATUAL
Palavras-chave:
ENDOMETRIOSE, NEUROENDOMETRIOSE, NERVOS PÉLVICOS, NERVO CIÁTICO, PLEXO SACRAL, PLEXO LOMBOSSACRAL, DOR CATAMENIAL, DOR CÍCLICA, DOR PÉLVICA CRÔNICA, ULTRASSONOGRAFIAResumo
INTRODUÇÃO: A dor pélvica crônica tem entre várias causas a endometriose e dentre os tipos a infiltrativa profunda é a que mais se relaciona com sintomatologia grave e incapacitante, as vezes levando anos para ser diagnosticada, o que tem se tornado um problema grave de saúde em todo o mundo, dentre os variados tipos, a de acometimento neural é a que menos é diagnosticada por ultrassonografia. OBJETIVO: Revisar, identificar, comparar os achados ultrassonográficos entre paciente com endometriose neural e paciente hígida, bem como descrever, o que achamos ser, a primeira técnica ultrassonográfica para essa avaliação. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão da literatura e avaliação comparativa entre paciente com endometriose neurotrópica e paciente sem endometriose, com descrição de técnica ultrassonográfica para esse fim, nossa pesquisa se deve a viabilização do diagnóstico ultrassonográfico da endometriose neurotrópica, ou seja, aquela que causa injuria aos nervos pélvicos tais como ramos nervosos sacrais, tronco lombosacral e nervo ciático. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesta avaliação examinamos duas pacientes onde uma tinha diagnóstico de endometriose neurotrópica em tronco lombosacral e nervo ciático e outra sem sintomatologia clínica para comparação dos achados ultrassonográficos; Na paciente acometida foi realizada nossa técnica de avaliação e foi possível diagnosticar a alteração nervosa que também tinha sido confirmada por ressonância magnética e também foi possível visualizar as raízes nervosas da paciente sem endometriose. CONCLUSÃO: Diante de nossa técnica de exame ainda incipiente, e que necessita de mais estudos para se firmar como técnica reprodutível, foi possível visualizar a alteração neural da paciente acometida e comparar com a paciente não acometida. E para nossa surpresa pouca literatura sobre o assunto foi encontrada.