FREQUÊNCIA DOS ACHADOS DE ENDOMETRIOSE EM ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL COM PREPARO INTESTINAL SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO UBESS E ASRM
Palavras-chave:
ULTRASSONOGRAFIA, ENDOMETRIOSE, DIAGNÓSTICOResumo
Introdução: A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do útero. O exame padrão ouro para estabelecer seu diagnóstico é a laparoscopia, mas a ultrassonografia transvaginal tornou-se a principal ferramenta no diagnóstico de endometriose. Objetivos: Analisar a frequência dos achados de endometriose em ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal segundo a classificação Ultrasound‐Based Endometriosis Staging System (UBESS) e American Society for Reproductive Medicine (ASRM). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, retrospectivo e de base quantitativa, realizados na Clínica Fértile onde foram analisados 413 exames de ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal em mulheres de 18 a 60 anos, realizados no período de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2020 em Goiânia, Goiás. Resultados: No total foram avaliados 413 laudos, sendo 272 normais e 141 com alterações endometriais, representando 34% de alterações. A idade média foi de 34 anos variando entre 18 a 59 anos. No grupo estudado em relação aos estágios da ASRM a frequência foi maior nos casos graves de endometriose com 36% já na UBESS a frequência foi maior no estágio II com 50% dos casos. Nas duas classificações a faixa etária mais afetada foram as mulheres entre 20 e 40 anos, por estarem ainda em idade reprodutiva. Conclusão: A frequência de alterações é de 34%. Pela ASRM a frequência foi maior nos casos graves de endometriose com 36%. UBESS a frequência foi maior no estágio II com 50% dos casos. Nas duas classificações a faixa etária mais afetada foram as mulheres entre 20 e 40 anos, por estarem ainda em idade reprodutiva.