ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS DA TIREÓIDE

Autores

  • Vinicyus Hamilton Rodrigues Barros
  • Ariela Mauller Vieira

Palavras-chave:

TIREOIDE, DIAGNÓSTICO, ULTRASSOM

Resumo

INTRODUÇÃO: Os nódulos tireoidianos constituem, de longe, o distúrbio mais comum do sistema endócrino. Estudos epidemiológicos indicaram que aproximadamente 5% das mulheres e 1% dos homens residentes em áreas com iodo suficientes têm nódulos tireoidianos palpáveis. OBJETIVO: avaliar a prevalência de nódulos de tireoide analisados por ultrassonografia. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado a partir das ultrassonografias de tireoide realizadas de agosto a dezembro de 2019 numa unidade da SMS/GO. RESULTADOS: Foram analisados 182 exames de tireoide, 162 exames realizados em mulheres e 20 em homens. Nos homens com faixa etária de 30-50 anos a maioria dos exames estavam dentro da normalidade. Entre 51-60 anos cerca de 50% dos casos tiveram nódulos e na faixa acima dos 61 a maioria apresentava nódulos ao ultrassom. No sexo feminino a idade inferior aos 30 anos os exames foram normais. Entre 31- 40 as alterações não eram nodulares, por outro lado acima dos 50 anos as alterações correspondiam a nódulos menores que um centímetro enquanto no grupo entre 61-70 anos os nódulos eram maiores. Das 162 mulheres examinadas a média de idade foi de 50 anos (10 a 95). Dessas pacientes 30 (18%) apresentaram tireoide normal e seis (4%) realizaram tiroidectomia. Algum tipo de alteração fora encontrado em 126 pacientes e as alterações nodulares somaram 73 sendo 58(36%) menores que 1cm e 15(9%) maiores que 1cm. Em 20 pacientes do sexo masculino a média de idade foi de 56 anos (25 a 79). Desses nove (45%) estavam dentro da normalidade. Algum tipo de alteração em 11 (55%) pacientes e as alterações não nodulares somaram seis (30%) e alterações nodulares seis, sendo quatro (20%) menores que 1cm e duas (10%) maiores que 1cm. CONCLUSÃO: A prevalência de alterações de tireoide analisados por ultrassonografia nessa população foi de 48%. Pacientes do sexo feminino possuem uma tendência maior de desenvolveram nódulos principalmente na faixa de 61 a 70 anos. Percebe-se ainda que exista uma relação entre aumento de idade e alterações tireoidiano.

Publicado

01-09-2021

Como Citar

1.
Barros VHR, Vieira AM. ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS DA TIREÓIDE. RBUS [Internet]. 1º de setembro de 2021 [citado 18º de janeiro de 2025];29(31). Disponível em: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/256