ECOCARDIOGRAFIA FETA
ACHADOS MAIS COMUNS
Palavras-chave:
ECOCARDIOGRAFIA FETAL, CARDIOPATIA CONGÊNITA, PRÉ-NATALResumo
INTRODUÇÃO: Cardiopatias congênitas ou doenças cardíacas congênitas (DCC) tem prevalência de cerca de 0.8% dos nascidos vivos, sendo responsáveis por cerca de 40% das mortes perinatais. O diagnóstico pré-natal das DCC pode ser realizado por meio da ecocardiografia, pois este exame apresenta sensibilidade de 43% a 85% para a visualização das quatro câmaras cardíacas. OBJETIVO: Definir a faixa etária materna mais comum de realização da ecocardiografia fetal, estabelecer a frequência de achados anormais na ecocardiografia fetal, definir as patologias cardíacas mais frequentes nas ecocardiografias fetais. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, transversal que avaliou a importância da ecocardiografia para o diagnóstico precoce da patologia cardíaca em fetos, bem como sua prevalência em resultados de 1701 laudos de prontuários eletrônicos de pacientes que realizaram ecocardiografia fetal na Clínica Fértile, em Goiânia, Goiás, entre 01/01/2015 a 31/12/2019. As variáveis analisadas foram os achados alterados encontrados, a idade materna e a frequência de cada achado. RESULTADOS: A faixa etária de maior prevalência de alterações foi de 18 a 34 anos, a frequência de alterações encontradas foi de 8,3% e a alteração mais frequente foi comunicação interventricular e cardiomegalia, ambas com 16,2%. CONCLUSÃO: A faixa etária materna com o maior número de alterações ao exame ecocardiográfico fetal foi entre 18 e 34 anos, com a média de 30,33 anos. A frequência de achados anormais foi de 8,3%. As patologias mais frequentes encontradas foram comunicação interventricular e cardiomegalia.