Gemelidade imperfeita

diagnóstico pré-natal e conduta

Autores

  • Julia Freitas de Oliveira Setor de Medicina Fetal, Departamento de Obstetrícia – Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ)
  • Marcos Nakamura-Pereira Setor de Medicina Fetal, Departamento de Obstetrícia – Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ); 33ª Enfermaria (Maternidade) da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro
  • Fernando Maia Peixoto-Filho Setor de Medicina Fetal, Departamento de Obstetrícia – Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ)
  • Heron Werner Junior Clínica Diagnóstico por Imagem (CDPI), Rio de Janeiro
  • Renato Augusto Moreira de Sá Faculdade de Medicina – Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Jorge de Rezende Filho 33ª Enfermaria (Maternidade) da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro; Maternidade Escola – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave:

gemelidade imperfeita, diagnóstico pré-natal, ultrassonografia

Resumo

A gemelidade imperfeita é anomalia rara que acomete principalmente fetos do sexo feminino. O diagnóstico pré-natal é calcado fundamentalmente na ultrassonografia, podendo ser realizado precocemente, ainda no primeiro trimestre de gravidez. Outros recursos de imagem podem auxiliar o diagnóstico ou esclarecer o compartilhamento de órgãos dos conceptos, como a ultrassonografia tridimensional, dopplerfluxometria, ressonância magnética, tomografia computadorizada e ecocardiografia. O prognóstico da gemelidade imperfeita é bastante reservado, 40% dos gêmeos são natimortos e outros 30% morrem no primeiro dia de vida. O aconselhamento dos pais relativo ao desfecho da gestação e suas alternativas deve ser baseado na extensão da fusão entre os gêmeos e no compartilhamento de órgãos vitais.

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Publicado

01-03-2009

Como Citar

1.
Oliveira JF de, Nakamura-Pereira M, Peixoto-Filho FM, Werner Junior H, Moreira de Sá RA, Rezende Filho J de. Gemelidade imperfeita: diagnóstico pré-natal e conduta. RBUS [Internet]. 1º de março de 2009 [citado 18º de janeiro de 2025];9(10):17-20. Disponível em: https://revistarbus.sbus.org.br/rbus/article/view/12